O Vale dos Vinhedos fica situado na Serra Gaúcha, junto à cidade de Bento Gonçalves, a primeira região entregue aos imigrantes italianos, a partir de 187, os pioneiros da vinicultura brasileira. Nessa região as temperaturas médias criam condições para uma vinicultura fina voltada para a qualidade.
Estar de carro permite circular entre dezenas de vinícolas nas rodovias e estradinhas sinuosas, e ainda conhecer recantos mais exclusivos.
Site: www.valedosvinhedos.com.br
Então, foi para lá que fomos nós correndo, no outro dia, na verdade estávamos muito cansados da viagem e dormimos um pouquinho mais... mas “peralá”... eu estou de férias... não tenho hora pra nadaaaaaaaa!!!!
Enfim, por causa da mudança de hotel, acabamos chegando no vale dos vinhedos um pouco tarde para o período da manhã.
Eu já tinha tudo, mapinha, vinícolas importantes, legais, gostosas... tudo indicado pelo Marcio Fiesta do hotel que mudamos, que nasceu e cresceu no vale do vinhedos, e por falta de opção trabalha na recepção do hotel. Foi ele que falou da igreja, que foi construída com vinho, isto mesmo. Por causa da seca e falta de água, a água da massa foi substituída por vinho.
A primeira parada foi a Vinícola Miolo, lá eles oferecem um passeio com degustação, por R$5,00, R$10,00 ou R$15,00. Os valores definem os tipos de vinhos que serão servidos na degustação. Você também poderá optar por não fazer a degustação e o passeio é “di grátis”, mas será uma pena, porque os vinhos... são tão bons...
No passeio você terá uma breve explicação de como o vinho é feito, armazenado, etc, etc... tudo por um enólogo.
Você sabia que os espumantes são girados todo santo dia ¼ manualmente???? Mesmo na Miolo? Fiquei de boca aberta!
Depois disto, a maioria das vinícolas estavam fechadas para o almoço. Então só passear pelas vinícolas que não fecham para o almoço ou abre mais cedo no período da tarde. Abaixo uma breve descrição das vinícolas que considero de boas paradas, sejam pela vista, pelos vinhos ou arquitetura totalmente italiana.
Cordelier
Bem na entrada do Vale, fica em uma vinícola, a Cordelier. Sua especialidade é o cordeiro e nada melhor do que comê-lo acompanhado de um bom vinho da casa. Infelizmente, no dia que fomos, em uma segunda, não tinha o tal do cordeiro.
Miolo
A Miolo é uma das maiores e principais vinícolas do país, com produção e vinhedos espalhadas por várias regiões do Rio Grande e também no Vale do São Francisco, na Bahia. Produz vinhos e espumantes e está sempre aberta para visitação e degustação. Faça uma degustação e o passeio pela vinícola, onde você será acompanhado por um enólogo e terá uma geral sobre como é produzido o vinho.
Casa Valduga
Uma das vinícolas mais procuradas e uma das maiores do vale é a Casa Valduga que, além de visita guiada, degustação e venda de seus famosos e premiados vinhos, oferece a alternativa de hospedagem em uma agradável pousada, localizada ao lado dos vinhedos, além de um restaurante de boa qualidade, aberto também para o público.
Don Laurindo
Don Laurindo é uma pequena vinícola. Como a produção é pequena os vinhos não costumam chegar aos grandes centros e são mais consumidos na região sul e no próprio Rio Grande. A produção da Don Laurindo é, a princípio, dirigida para a família de Laurindo Brandelli, sendo comercializado apenas o excedente. A vinícola, com interessantes caves de pedra, produz, além de vinhos e espumantes, vinagres de vinho tinto e do tipo balsâmico.
Para Comer
Já para uma bela refeição, além dos restaurantes da Miolo e da Casa Valduga, o Don Ziero pode ser uma boa. O Don Ziero tem à disposição mais de 20 marcas de azeites, provenientes da Itália, Espanha, Líbano, Grécia e Portugal. Se a preferência for uma sopa de capelete vá ao Sbornea’s, que oferece ainda outros pratos da culinária colonial italiana.
Na Queijaria Valbrenta, vários tipos de um bom queijo, um salame, coisas assim. Afinal, todo mundo sabe: um bom vinho sempre pede um bom queijo. Apenas não deixe de provar o salame de javali... sensacionalllllll!!!!!!
