quarta-feira, 31 de março de 2010

Comidinhas: Natural e Saborosa

 

Para quem gosta de comida saudável, a dica é correr para o Bioqualittà - Restaurante e Empório Natural.

No sistema Buffet, por 17 dinheirinhos, você poderá comer a melhor comida ovo-lacto-vegetariana com itens orgânicos, diversas opções de saladas e pratos quentes, incluindo as sobremesas... ahhh! a sobremesa: tomara que você tenha a sorte de comer a torta de ricota com passas, quentinha, recentemente saída do forno. Sonho até hoje com ela.

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O lugar em si é um charme. A decoração é super aconchegante com uma grande varanda bem decorada para você esquecer que está na muvuca de São Paulo.

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Vá e fique estupefato com as delícias da cozinha de Stefano e Marcelle, os proprietários, que o receberá com muito carinho e gentileza. Todas as comidinhas são fresquinhas e quentinhas.

Não deixe de provar o torresmo de gergelim...

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Um pouco de cultura: são quatro formas de dietas vegetarianas, veja a tabelinha abaixo.

 

Tabela de alimentos consumidos

Nome da Dieta

Carne (qualquer tipo)

Ovos

Laticínios

Mel

OvoLactoVegetariano

Não

Sim

Sim

Sim

LactoVegetariano

Não

Não

Sim

Sim

OvoVegetariano

Não

Sim

Não

Sim

Vegetariano estrito

Não

Não

Não

Não

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Bioqualittà – Restaurante e Empório natural

Ovo-lacto-vegetariano com opções vegans

Almoço de Segunda à Sábado das 11h45 às 15h15 e empório das 09h às 17h.

Rua Cardoso de Almeida, 1457 – Perdizes – Tel.: 3801-4406

Aceitam cartões VISA, REDECARD e Tickets.

Convênio com estacionamentos vizinhos nos n°s 1445 e 1467.

Email: bioqualitta@gmail.com

domingo, 28 de março de 2010

Comidinhas: Pastel no Sábado

A praça de alimentação do Bourbon Shopping estava pipocando de gente. Odeio muvucas. Fugi para a Pastelaria Brasileira, bem em frente ao shopping na rua Turiassu – 2113.

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Desde 1975 serve pastéis deliciosos e crocantes. A massa é feita e aberta na hora, na frente do cliente. São vários sabores salgados. Há também salgadinhos do tipo quibe, risoles e coxinha.

O pastel vale por uma refeição. Uma extravagância: pastel de banana com canela e açúcar.

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terça-feira, 23 de março de 2010

Pizzette – Jantar Italiano

Em uma terça-feira digna de uma descendente de italiana... Pizzete! Com preguiça de fazer um molho ou ir ao mercado comprar um pronto, que nem chega perto do molho de tomate fresquinho, rodelas de tomate, e pronto!

domingo, 21 de março de 2010

Calor e um Final de Domingo

O que fazer em um final de domingo em pleno início de outono mas com temperatura elevada:

Tomar uns picolés da sorveteria Frutos do Cerrado, se refrescar, curtir o momento e relaxar.

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sábado, 13 de março de 2010

Tatajuba e Nova Tatajuba

Tatajuba é uma pequena aldeia de pescadores que foi encoberta pelas dunas ao longo de míseros 6 anos, na década de 80. Assim, a Nova Tatajuba foi reconstruída na outra margem do rio, a 25 km de Jericoacoara.

Nem é preciso falar que além de belíssimas dunas, lagoas de águas claras e mar calmo, é o melhor passeio partindo de Jericoacoara.

Este passeio foi uma aventura, pois o enfadonho-pacote que fiz pela CVC incluía um passeio à Lagoa Azul, mas, o que eu queria mesmo era conhecer Tatajuba.

Eu e minha amiga-companheira-de-viagem saímos à noite, na escuridão total, sem lanterna e afins, atrás de um bugueiro disponível para nos levar neste passeio que levaria o dia inteiro. Foi difícil, mas conseguimos “fechar” o passeio com o “sapinho”.

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Só é possível chegar ao vilarejo em bugues ou carros com tração 4x4. Até lá, passa-se por um parque de dunas, pela praia do Mangue Seco e também pelo o rio Guriú em pequenas embarcações para carros.

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O passeio é incrível, o bugue segue beirando o mar por praias longas e desertas. Vimos pescadores voltando do mar, puxando suas redes.

No caminho Mangue Seco e de balsa, empurrada com varas que leva um carro/bugue por vez atravessando o rio Guriú, se chega a Guriú.

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Assim chega-se a Tatajuba, com dunas por todos os lados.

Uma delas é a Duna Encantada, uma grande duna calcificada, onde conta-se pelos moradores locais que lá existe um navio soterrado, onde à noite ouvem-se os sons de piratas cantando.

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Após conhecer a velha Tatajuba, soterrada pelas dunas e depois a Nova Tatajuba, uma paradinha obrigatória é a lagoa da Torta: parada estratégica para sossegar as lombrigas e refrescar a “popança”.

A lagoa é formada por águas da chuva, e em época de chuvas, a lagoa chega a ter 18 quilômetros de extensão. Com redes dentro da lagoa que tocam a água, dando uma agradável sensação de frescor no bumbum. O charme do local!

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Uma barraquinha improvisada na beira da lagoa, cardápio pintado na parece, o peixe você escolhe quando o dono da barraca traz até a mesa em uma tábua as opções pré-pescadas, e ainda você escolhe se prefere frito ou na brasa. Para acompanhar: baião de três, mandioca frita e uma refrescante salada de tomate com cebolas.

Depois desse almoço maravilhoso, só mesmo uma daquelas redes de nylon coloridas armadas dentro da lagoa para descansar. Ou mesmo na sombra, na própria barraca que você traçou o almoço.

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Depois, fomos rumo ao Parque das Dunas, lá um ponto de parada obrigatória é a Duna do Funil. Esta duna é ideal para os aventureiros de esquibunda. É neste parque também que os bugueiros fazem diversos “malabarismos”, um presente para quem curte a famosa descida “com emoção”. Mas preste atenção, pois não é toda época do ano que é possível “com emoção”, não me pergunte por que, mas tem algo a ver com os ventos e as dunas.

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Lá, ouvi dizer que conhecendo o Parque das Dunas não é preciso ir para Lençóis Maranhenses, que é só maior! Não sei, ainda não conheço Lençóis, mas um dia eu conto a veracidade desta informação.

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Resumindo: Tatajuba é um passeio imperdível. Vá de bugue com emoção( se puder ) e tire muitas fotos.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Viajar para Viver

Folheando a revista “Vida Simples” de Fevereiro de 2010, me deparei com uma reportagem um tanto inspiradora: Viajar para Viver de Eugenio Mussak.

Logo abaixo do título: “Como criar um espírito de viajante para aproveitar melhor todas as viagens?”

Parte da reportagem diz o que em síntese me sinto com respeito as viagens: “Viajar é uma das melhores sensações da vida. O dinheiro aplicado em uma viagem não é um gasto, e sim um investimento.

Nesta reportagem, fala que existem dois tipos de viagens, a que planejamos e a que não planejamos. “Viajamos para nos surpreender com o mundo.” Ele diz que prefere planejar até certo ponto, datas de ir e voltar, reservar alguns hotéis e deixar espaço para o improviso e aventura.

Nossa, me identifiquei 100% com isto! (risos).

Assim, ele termina comparando as viagens com a vida: “...precisamos do movimento para não sermos cobertos pela poeira do tempo e pelo mofo da acomodação. Uma viagem pode não ser a vida, mas é uma bela metáfora dela, pois nos faz defrontar uma realidade maior e nos abre a alma para o entendimento.

Ao finalizar, ele diz que viajar é também a volta pra casa, e nos ensina a amar nosso lar.

Sábio é aquele que consegue criar, para seu uso, “raízes e asas”, essas duas maravilhosas possibilidades humanas.” Goethe

quarta-feira, 3 de março de 2010

Jericoacoara – CE – o lugar

 

Jericoacora, mais intimamente chamado de Jeri, era um lugar misterioso. Todo mundo que conheço e foi, dizia que o lugar era maravilhoso e me mostrava a foto da pedra furada. Não, não vou descordar, realmente Jeri é um lugar maravilhosamente sensacional e tem muito mais do que a pedra furada.

Então, quando eu e minha amiga-companheira-de-viagem resolvemos tirar férias no nordeste, incluímos Jericoacora. Fomos de pacote da CVC e juro que nunca mais caio numa furada destas. Chegamos em Fortaleza no sábado, domingo fomos para Beach Park e segunda bem cedo, o micro-ônibus, simmmmmmmmm! Micro!!!! Iria nos pegar no hotel.

Jeri não é logo ali, são 318 km de Fortaleza, isto significa chacoalhar pelas belas estradas esburacadas nordestina até lá. Tudo bem, quando você chega em Jeri você até esquece o sufoco, mas não se o buzão não tivesse furado o pneu.

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Foram horasssssssssss, esperando! Enfim, era para termos chegado para o almoço... chegamos quase 15 horas. Morrendo de fome.

Daí você fica sabendo que não chegou em Jericoacoara e sim em Jijoca, que é a porta de entrada para Jeri. Jijoca é o último ponto de parada e para ir até Jeri e tem que ser de 4x4. Fomos nas tradicionais jardineiras.

Se você for por conta própria, muitas pousadas oferecem esse serviço incluso nas tarifas, então faça a confirmação antes de pagar o translado 2x.

O percurso entre Jijoca e Jeri prepara você para o que encontrará pela frente. A trilha é bastante sinuosa, sempre desviando de dunas, riachos e pequenos lagos formados pela água da chuva.

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Eleito como um dos lugares mais bonitos do planeta, Jericoacoara originou-se de uma vila de pescadores e faz parte de uma Área de Proteção Ambiental (APA). Jericoacoara, até 20 anos atrás não passava de um simples vilarejo de pescadores isolado do mundo, hoje, transformou-se num grande centro de turismo internacional.

Depois de muito chacoalhar, chegamos em Jeri. Conhecemos a pousada em que iríamos ficar, simples mas deliciosa, e logo em seguida, saímos para almoçar. A comida em Jeri também é simples, mas não lembro de ter comido em outro lugar um peixe com alcaparras tão delicioso como aquele.

O pacote da CVC incluía um passeio no dia seguinte à uma lagoa próxima da vila. Eu e minha amiga ouvimos um pessoal da vila falando sobre um passeio de buggy, que levaria o dia inteiro, pelas dunas até Tatajuba (mas este passeio é outro post). Não queríamos mais ir ao passeio da CVC para a Lagoa Azul. Resolvemos sair à noite para "fechar" esse passeio. Foi difícil, mas conseguimos. É sensacional.

Mas voltando a Jeri... lá também tem a famosa Pedra Furada que é o seu cartão postal mais conhecido.É cercada de praias desertas, dunas de areia branca, coqueirais e lagoas de água doce e transparentes.

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Parque Nacional de Jericoacoara (desde 2002)

Jericoacoara é realmente muito simples, a vida por lá é muito calma, entre as pequenas ruas de areia de Jeri, você pode encontrar uma vaca ou um burro andando solto.

Dizem que não é um problema, mas para mim e minha amiga foi.

Colocamos o relógio para despertar 2h da madruga para conhecer a tal da padaria que só abre de madrugada. Estava tudo escuro e não sabíamos onde era. Não imaginamos que seria difícil de achar, afinal, meia dúzia de passos e já se está fora da cidade. Então andamos, pelas ruas de areia, tudo escuro, sem luz, sem lanterna, e a lua não era cheia para ajudar. Andamos mais um pouco e chegamos ao final da vila e nada dessa padaria. Voltamos. Até que então encontramos uma vaca, que não parecia ter gostado muito da gente. Apertamos o passo, quase que correndo, olhávamos pra trás e a vaca deu uns passos na nossa direção, ai que pavor, nunca pensei que fugiria de uma vaca, mas enfim encontramos a tal da padaria. Tudo muito simples mas muito gostoso e serve o pão quentinho assado no forno a lenha.

Na praia de Jeri é possível assistir os pescadores retornando da pesca em suas jangadas, puxando a rede e tudo mais.

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Ao final de cada dia você pode assistir um dos mais belos pôr-do-sol de uma duna gigante bem ao lado da vila de Jericoacoara. A duna é uma das mais altas com 30 metros de areia.

Todos da vila estarão lá na famosa duna-do-pôr-do-sol. Jeri é um dos poucos lugares do Brasil que se pode observar o sol se esconder no mar.

É realmente é espetacular, sentar sobre a duna e ver o sol descendo devagar sobre o mar até tocá-lo. Depois é só descer escorregando.

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Jericoacoara ainda é rústico, suas ruas são de areia e não é permitido pavimentar e também não tem iluminação.

Jeri é um lugar para você estar em total sintonia com a natureza, então se concentre nisto. Esqueça seus horários tradicionais, Jericoacoara é um lugar sem tempo e com seu próprio estilo de vida.

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Se você pensa que Jericoacoara é um paraíso diurno, se enganou. À noite, Jeri também não pára. Na rua principal, onde o tempo parece não passar, estão bares e restaurantes com delícias locais. Há também o famoso forró, para quem gosta de agitar.

Como cartão postal de Jeri, tem a Pedra Furada. Um arco de pedra bem pertinho da vila. Se você for um bom fotógrafo, encaixe o sol no centro do arco. Nos meses de julho e agosto dá pra ver o sol se por no mar entro do arco. Até a Pedra Furada são uns 40 minutinhos de caminhada pela praia na maré baixa, na maré alga tem que ir escalando as pedras, ou pelo serrote.

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O serrote também é algo para se visitar, com 98 metros de altura, é o monte mais alto da região de Jericoacoara e também funciona como barreira que impede que as areias em movimento alcancem e cubram a vila. Constituído de quartzito, durante muitos anos forneceu pedras para construção das casas da vila.

Vá também à Lagoa Azul ou Lagoa do Paraíso, que fica uns 30 minutos de Jerí de bugue ou jardineira. Eu não fui, não deu tempo, mas pretendo ir da próxima vez.

Bem pertinho de Jeri e no caminho para Tatajuba(outro passeio que comentarei detalhado em outro post), tem uma pequena vila de pescadores que tem uma seqüência de dunas na orla. A praia liga-se a Guriú por balsa a remo e leva aos mangues.

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Antes de ir, saiba de alguns detalhes importantes:

  • A voltagem na vila de Jeri é de 220V.
  • Jeri tem um Posto de Saúde e duas farmácias, ambos precários. Traga o seu medicamento pois pode ser difícil achar alguns tipos.
  • Leve pequena lanterna na sua bagagem, em Jericoacoara não existe iluminação (postes de luz) nas ruas.
  • Não há banco ou caixas eletrônicos, mas a maioria das lojas e restaurantes aceita cartão de crédito.
  • Os passeios são oferecidos a todo o momento pela cidade. Para economizar dinheiro fale direto com o motorista.
  • Reserve com antecedência a sua pousada ou hotel, Jeri é um vilarejo.
  • No passeio até Tatajuba (25 km de Jericoacoara) conheça os ponto turísticos mais interessantes da região como o mangue seco e atravesse o braço do rio Guriú.

Veja também:

Fortaleza – CE

Fortaleza – CE – Morro Branco

Fortaleza – CE – Beach Park e Porto das Dunas

Fortaleza – CE – Praia da Lagoinha