quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ilha do Mel – Onde Comer

 

A ilha do Mel é cheia de restaurantes, lanchonetes e bares – espalhados entre os vilarejos.

Na Encantada, importantíssimo é experimentar uma das saladas no Eclipse(bar da sinuca – em frente ao trapiche), que oferece também porções de peixe e camarão e sandubas. É barato, dependendo da fome serve até 2 pessoas. No primeiro dia pedi uma salada e um porção de peixe e comeu eu e o Neno. Sobrou!

image

Também as batidas são deliciosas, de 500 ml por R$ 10,00.

Ainda na Encantadas, tem o restaurante da pousada que fiquei hospedada – o Estrela do Mar. É na beira da praia, perfeito para curtir o visual. O cardápio tem frutos do mar e peixe e outras opções variadas. Este já não é tão barato.

Também tem o Fim da Trilha, que foi premiado pelo Guia 4 Rodas. O restaurante funciona em um pousada. É colorido e descontraído. O menu não cheguei a ver, pois estava fechado no dia. Mas recebi informações nativas de que é o mais caro de todos e as porções deixam com cara de fome.

Na Nova Brasilia, apenas comi na Pousadinha. O ambiente é agradável e os preços acessíveis. É pertinho do trapiche.

imageimage

Dica de nativo: Não coma na praça de alimentação. Sujo e não trocam o óleo da fritura.

Posts Relacionados:
Ilha do Mel – Destino Aventura e Sossego
Ilha do Mel – Onde Ficar

Ilha do Mel – Onde Ficar

 

A paródia deste vez, é que fomos pegos pela inteligência da Pousada Estrela do Mar. Com uma cabana, com dizeres de informações da ilha. Os Pedro Bó aqui pararam, achando se tratar de um ponto de informações turísticas e engoliram goela abaixo as vantagens, e só vantagens de se hospedar na Pousada Estrela do Mar.

clip_image002clip_image004clip_image006

A proposta é o seguinte: por se tratar de dia das mães, a diária ficou R$200 com estacionamento, translado, passeio de barco, hospedagem na melhor pousada da Encantadas,café da manhã e jantar incluso com direito a camarão na moranga, no sábado. Detalhe, chegamos na quinta.

Considerando que realmente, é a melhor pousada da Encantadas, pois está de frente para o mar, e é a única com um deck com confortáveis espreguiçadeiras e restaurante próprio, foi uma ótima ter fechado com eles. A pousada é uma gracinha, tudo de boa qualidade, bom colchão e boa roupa de cama e toalha. O café da manhã foi ótimo, e o jantar, com direito a camarão todos os dias (mesmo eu não gostando de camarão).

O carro, fica na propriedade deles, e só tem acesso a eles. Diferente dos estacionamentos normais que entra e sai, entra e sai. E o barco é próprio, isto é, você não fica limitado aos horários das barcas que fazem a travessia da ilha. Se você quiser chegar as 3 da manhã. Eles te levam! Só por tudo isto, valeu ter pago um pouquinho mais do que pagaria, se fizesse tudo separadinho. A diferença é que não precisei me preocupar com mais nada, em achar estacionamento, hospedagem na ilha, esperar o barco da travessia, etc, etc e todas aquelas chatices todas. As vezes, este luxo vale a pena.

Mas se quiser fazer as contas por si, a conta que fiz foi mais ou menos assim: Média de preço de pousada: R$ 100 por noite (3 noites) = R$300 + Estacionamento(4 dias): R$15,00 cada = R$60,00 + 46,00 de travessia(ida e volta) o casal + Média de R$ 50,00 o jantar para o casal (3 jantares) = R$ 150 + Passeio de barco: R$20,00 o casal = Total 530 = Prejú: 70,00

Dai, eu considero a comodidade de fazer a travessia em qualquer horário e o passeio de barco, ser de lancha ( nossa volta também foi de lancha - de 30 min fomos em 8 min). Também considero beber uma birita com o dono da pousada, enquanto ele te “convida” a jogar uma bolinha entre as pernas da cachorrinha Dara, sob a pena de, se conseguir, ganhar uma caipirinha. Considero que tudo isto vale mais que R$70,00. Tipo propaganda da Mastercard: Não tem preço.

Lá na ilha, estive em algumas pousadas por curiosidade. Na Encantadas visitei a Mar & Cia, que é organizada, mas é bem mais simples. Mas o preço ó: R$90, bem menor, mas com nada incluso além do café da manhã.

Na Nova Brasilia, visitei também a Pousadinha, com chalezinho novinho em folha por R$130,00. Tirando que as frestinhas entre as madeiras vai deixar alguns pernilongos entrarem para dormir com você, também pareceu interessante.

Outra que fui, mas de muita curiosidade, foi a Pousada das Meninas, indicada pela Matraca Silvia. A pousada é super rústica, charmosas-gracinhas e com café da tarde, mas não valem o que cobram: R$ 180,00. Fora o detalhe, que antes de ir, mandei vários emails para saber o valor da diária e até agora estou esperando a resposta.

Também fui no Grajagan Surf Resort, que não é bem um Resort, é só um nome bonito para uma pousada bonita e cara. Está localizado na Praia Grande e a acomodação mais barata era R$ 240,00. O lugar é lindo, extremamente acolhedor e ótima decoração. Mas não faz parte da lista de pousadas acessíveis ao meu bolso.

clip_image008clip_image010

Posts Relacionados:
Ilha do Mel – Destino Aventura e Sossego
Ilha do Mel – Onde Comer

Ilha do Mel – Destino Aventura e Sossego

 

Absolutamente perfeito! É a memória que tenho da Ilha do Mel. Foi um sacrifício voltar para casa.

clip_image002

Depois de Morretes, chegar ao paraíso com quase 3 mil hectares de mata preservada, com trilhas e sossego foi incrível. A ilha foi transformada em estação ecológica pela UNESCO.

Pra começar, na ilha não entra carro, não tem iluminação pública (o que exige lanternas), as ruas são de areias. Apesar da modernidade das pousadas, com wi-fi e ar-condicionado, a ilha continua rústica, com casinhas simples e restaurantes charmosos, e, apesar de ficar sabendo que não funciona muito bem, teoricamente o número de visitantes é controlado. Ufa!

clip_image004

É, lá não tem nada de nhém nhém nhém! Esqueça sua bolsa Luis Viton e seu salto alto!!! Lá não tem calçadas e a areia está por todas as partes o tempo todo. Ou seja, o programa é rústico, sem frescura.

Há, alias, falando de salto alto.. .você acredita que tem umas minas que vão de salto alto na ilha? Será que são tão desinformadas ou ...vai saber, deixa pra lá!

Alias, muita coisa mudou na ilha desde a primeira vez que fui, ha 18 anos atrás, quando não havia trapiches e no desembarque era preciso nadar para chegar lá. Agora já tem trapiche, carregador de mala, vários restaurantes, pousadas com wi-fi e ar-condicionado. Chic que só!

clip_image006

A ilha é dividida em três vilinhas: Nova Brasilia, Encantadas e Fortaleza. As mais estruturas são as 2 primeiras. Então, é essencial decidir onde vai ficar e desembarcar no trapiche onde está sua hospedagem. Lembre-se, lá só se pode andar a pé, de bicicleta ou de barco. No trapiche de Nova Brasilia, tem carregadores de mala, que levam toda sua tralha a preços que variam de R$ 20 a R$45.

Os points turísticos são basicamente três: A Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, o Farol das Conchas e a Gruta das Encantadas.

clip_image007

 

Eu fiquei hospedada na vilinha Encantadas, de lá, 10 minutinhos se chega a Grutas das Encantadas, que é uma enorme fenda num rochedo no nível do mar. Por isto é importante ficar atento às mares. Pois só se poderá visitar a gruta na maré baixa.

clip_image002[7]

Alias, a maré é o que rege a ilha. Tudo o que se for fazer, pense na maré. Se for, pense que pra voltar, a maré pode subir e você não conseguirá voltar. Pense: Maré! Maré! Maré! Maré! Maré!

Foi por causa da maré que não consegui ir até o Farol das Conchas a partir da Encantadas. Uma trilha de 6 km, que dura pouco mais de 2 horas de caminhada. Passa por 3 praias: Mar de Fora, praia do Miguel e Praia Grande.

clip_image004[6]clip_image006[6]

À direita praia Mar de Fora e à direita Praia do Miguel.

Eu só consegui chegar até a Praia do Miguel, que alias, foi lá que vi toda a praia craquelada e fiquei super curiosa em saber o que acontece que a praia fica assim. O que será?

clip_image008

Para chegar até a praia do Miguel é fácil, saindo das Encantadas, pegue a trilha do lado do mercadinho, que sai já no brejão da praia Mar de Fora, de lá, é só atravessar o morro. Apenas preste atenção: tem uma placa indicando a trilha, que parece ser pelo caminho mais difícil. Mas acredite, é o único.

Depois de atravessar o morro, se chega na praia do Miguel, depois , é só atravessar as pedras para chegar na Praia Grande, e da Praia Grande, uma trilha por dentro da vila para chegar ao farol das Conchas. Acontece que lá vem o papo da maré. A maré já tinha subido, e já tinha quase coberto todas as pedras, tornando a passagem super difícil e perigosa. E eu com minhas pernocas curtas... enfim, voltamos.

clip_image010clip_image012

Voltamos morrendo de fome, enfim, já tinha se passado a hora do almoço. Pra comer, são poucas opções na baixa temporada, principalmente em dia de semana. Mas é obrigatório a parada na barraca Eclipse(bar da sinuca – em frente ao trapiche), em frente ao trapiche, que tem um cardápio conciso, 3 ou 4 tipos de porções que se reduzem a peixe e camarão, uns 8 tipos de saladas e sandubas.

Mas eu comentei deste lugar, porque as saladas, ahhh as saladas são uma delicia. São grandes, baratas e deliciosas. E as batidas, sim, aaaaahhhhhhh as batidas... são de 500 ml por R$10,00.

clip_image014

Depois, paramos para umas comprinhas na recentemente aberta loja Eco Ilha, que vende camisetas ecológicas feitas de garrafa pet, e artesanato feito pelas mulheres nativas da ilha. Os preços do artesanato é acessível, e as camisetas, apesar de serem mais caras que as outras encontradas em outras lojinhas, são de qualidade muito superior. Sabe, as outras são aquelas camisetas que se usa uma vez e joga fora, ficam tortas e feias.

O mais interessante, é conhecer a Cris (proprietária da loja), uma curitibana que largou tudo e foi morar na ilha. Ela nos deu muitas dicas do tipo: não comam na praça de alimentação (sim, tem uma praça de alimentação indo para a Gruta das Encantadas), é sujo e fazem tudo em gordura velha. Outra dica, é que tem uma trilha, na praia das encantadas que leva até a praia do Farol das Encantadas, onde se pode ver os navios que passam por lá para descarregar em Paranaguá. Dá pra achar que se pode tocar neles. Eu fui e não dei sorte de ver os navios passarem... acho que foi o horário, ou a maré. Rssss.

clip_image016

Enfim ,minha segunda batida de 500 ml se foi, batendo papo com a Cris, vendo o pôr do sol e a maré alta batendo na porta da lojinha dela. Ai ai ai!!! Que saudades de lá.

A ilha transpira tranquilidade e o tempo passa devagar!

Enfim, se não deu para fazer a trilha até o Farol das Conchas, o certo mesmo é pegar um barquinho que te leva até Nova Brasilia. No nosso caso, fomos de lancha, pois o passeio até a Nova Brasilia estava incluso na diária. Que beleza! O passeio de 30 min de barco virou 5 min de pura aventura e vento na cara, com direito a manobras radicais.

clip_image002[9]clip_image004[8]

Chegando lá em Nova Brasilia, a impressão que tive é que lá é melhor, tem mais pousadas, mais restaurantes, dá acesso fácil ao Forte e ao Farol, tem bicicletas para alugar, etc. Tudo de bom. O lugar realmente é encantador, várias ruazinhas pra lá e pra cá, bem mais turistas. Acontece que depois que fica lá um tempo, lá fica muito agitado para se estar numa ilha. E depois disto, mudei de ideia, e voltei a achar que Encantadas, pelo fato de todos os nativos estarem lá e a estrutura ser um pouco menor, tem mais cara de ilha, e sendo assim, é melhor. Apesar que “falam por aí” que o agito mesmo rola na Encantadas na alta temporada. Espero não estar lá para ver isto. Porque o que mais gosto destes lugares, é paz e tranquilidade, bem longe de pessoas que estou acostumada a conviver, e que são o mesmo do tipo que eu: turista.

clip_image006[8]

O barato de se estar num lugar assim, é se misturar com eles, e achar, por alguns dias, que você faz parte de lá. Enfim, só filosofando.

Voltando ao que importa, apenas uma hora de caminhada partindo de Nova Brasilia para chegar na Fortaleza Nossa Senhora dos Prazeres, em maré baixa. Existe uma trilha alternativa para quando a maré está alta.

No caminho para a Fortaleza, um detalhe importante, é ver as casas e construções à beira mar, se esvaindo com as força das ondas e com o tempo. O mar está tomando a ilha.

clip_image008[4]

A Fortaleza, localiza-se na praia da Fortaleza, no sopé do morro da Baleia. A Fortaleza foi erguida de 1767 a 1769 a mando de Dom Jose I. O local era estratégico para a defesa do Porto D. Pedro II, em Paranaguá. As ruínas da Fortaleza e os canhões desativados dão ao visitante uma ideia das batalhas que ocorreram para proteger o porto paranaense.

clip_image010[4]

A Fortaleza possui 12 imponentes canhões, protegidos por cinco lances de muralhas.

clip_image012[4]clip_image014[4]

clip_image016[4]clip_image018

Estando na Fortaleza, faça a trilha até o mirante. A subida é cansativa, mas vale a pena pois a vista lá de cima é linda. Ver os canhões históricos colocados sob muralhas que hoje foram dominadas pelo musgo, é pra sentir a historia do lugar.

clip_image002[11]clip_image004[10]clip_image006[10]

De lá, você poderá voltar por onde veio, ou poderá pegar um barco que te deixará próximo ao Farol das Conchas.

clip_image008[6]clip_image010[6]

Encare os 150 degraus, para conhecer a mais bela vista da ilha do mel, e totalmente grátis. Não achei a subida difícil, até porque, parei inúmeras vezes para tirar fotos das paisagens, que são de tirar o fôlego, literalmente. Ou será que é porque estava subindo? Ou era por causa mesmo da paisagem? Quem vai saber? Vá e tire suas próprias conclusões.

clip_image012[6]clip_image014[6]clip_image016[6]clip_image018[4]

Dicas Úteis:

Leve: lanterna, repelente e seus remedinhos de estimação e os de emergência ( não tem farmácia da ilha e o posto médico é apenas para emergências). Também leve dinheiro, pois lá não tem caixa eletrônico, e nem todos os lugares aceitam cartão de crédito ou de debito.

Não leve: o totó ( pois não é permitido a entrada de animais na ilha, apesar de ter vários), também não leve salto alto e nem aquela bolsa Gucci da moda. Também não leve a frescura. O destino é rústico.

Cuidado: Antes de ir é preciso conferir como está a lotação do local, que é de até 5 mil pessoas por dia. Caso o limite seja atingido, ninguém mais entra.

Como Chegar:

A partir de Curitiba desça a serra do mar pela BR 277 até Paranaguá ou Pontal do Sul. Se preferir um passeios mais melódico, desça a Serra da Graciosa

De Paranaguá as saídas dos barcos varia de acordo com com a época do ano e o percurso é de duas horas. De Pontal do Sul, os barcos saem de 30 em 30 minutos na alta temporada e de 1 em 1 hora na baixa temporada, e o percurso dura 30 minutinhos.

Posts Relacionados:
Ilha do Mel – Onde Comer
Ilha do Mel – Onde Ficar

Morretes – Passeio de um dia

Após descer a Serra da Graciosa, a parada obrigatória, porém rápida, é Morretes.

clip_image002

Morretes é uma charmosa cidade histórica, com ruas de paralelepípedos e casas coloniais, estilo pra-lá-de-antigamente. Nós demos azar de chegar bem na semana da Festa Feira, que acontece sempre em Maio. Então, as barracas estavam “tomando” toda a cidade, e a cidade bucólica e histórica que eu estava buscando estava agitada. Sem as fotos que eu queria, das casas coloniais e pacatas, desanimei.

clip_image004clip_image006

Para chegar a Morretes, você também pode pegar o Trem da Serra do Mar, que faz um passeio magnífico pela serra, mas que eu ainda não fiz. Deixa pra próxima.

Morretes, além da parte histórica, ficou famosa pelo tal do Barreado. Todos os restaurantes da cidade oferecem o prato típico.

Como a cidade estava borbulhando a Festa Feira, poucos restaurantes ousaram abrir em uma quarta a noite. Então, o lugar que encontramos para comer o Barreado, ou não soube preparar o tal prato, ou realmente não faz agrado ao meu paladar, seja aqui ou acolá. Eu odiei. O meu peixe nadando no óleo estava muito mais gostoso. O nome do restaurante é Serra e Mar, só pra constar.

clip_image008

Acredito que não dei sorte, pois alguns falam que é muito gostoso. Mas se eu não dei sorte, também conheço um monte de gente que também não deram, e odiaram!

De Morretes, dá pra dar um “pulinho” em Antonina, que é menor, e tem menos atrativos, apesar de ter “pousos” bem mais aconchegantes. Antonina se leva não mais de 2 ou 3 horas para conhecer, assim como Morretes. Aconselho chegar cedo na cidade, e se mandar antes do anoitecer. Apesar de eu ter passado a noite na cidade, não vale a pena chegar a tanto.

Mas se quiser ficar, eu fiquei na pousada Trilha da Serra que está a alguns quarteirões do centro. Para mim foi a única opção longe do centro, pois todas as pousadas e hotéis estão no centro ou estão fora da cidade. Lembrando da festa que estava rolando, o barulho do show que rolou até horas da madruga... ficar um pouco longe, apesar de ouvir o barulho, foi essencial para não se sentir dormindo no meio do palco da festa.

clip_image010

O negócio foi acordar cedo e partir para o paraíso Ilha do Mel.

Descendo a Serra da Graciosa

Antes, uma antiga trilha traçada pelos tropeiro para abrir um caminho entre o planalto o litoral do Estado, interligando Curitiba às cidades de Antonina e Morretes.

clip_image002

Agora, uma estrada cheia de riachos, cachoeiras, bichos e flores, que passa por um preservado trecho de mata atlântica e que parte dela foi declarada pela UNESCO como Reserva da Biosfera. A estrada em si já é um passeio, que liga o planalto às cidades históricas do Litoral. São Aproximadamente 30 quilômetros de paralelepípedos e repleta de curvas sinuosas. Na primavera, a encosta fica envolvida pelo colorido rosa e lilás das hortênsias.

imageimage

A estrada começou a ser construída no século 17. Ao longo da rodovia, são mantidos 7 recantos, contendo estruturas de lazer (churrasqueiras, sanitários, mirantes) que facilitam o acesso dos visitantes que querem conhecer as belezas da Serra do Mar paranaense.

Faça uma pequena parada no Recanto Engenheiro Lacerda, que abriga um mirante de onde é possível avistar a baía de Paranaguá.

image

De resto, é só apreciar a paisagem, que diga-se de passagem, é imprescindível que o dia esteja ensolarado. Se preferir, são várias paradas, com barracas vendendo quitutes locais. E mesmo assim, o passeio é rápido. Mais adiante, Morretes e Antonina. Quando você pensa que a viagem acabou, ela está apenas começando.

Destino: Ilha do Mel

A primeira coisa que pensei quando decidimos ir para a Ilha do Mel foi aventura. Afinal, a ilha é rústica, para se ter acesso, só de barco. Não entram carros e não tem iluminação pública na ilha. Por isto, é extremamente necessário levar lanterna. As caminhadas são regidas pela maré, as ruas são de areias e salpicadas de casinhas simples.

O roteiro foi assim, estávamos em Curitiba, e partindo de lá, descemos para Morretes pela Serra da Graciosa.

De lá, descemos direto para Pontal do Sul, onde se pega o barco para a Ilha do Mel.

Tá ai! Um lugar que fui quando era criança, que me lembrava pouco, e queria voltar muito.