sábado, 13 de março de 2010

Tatajuba e Nova Tatajuba

Tatajuba é uma pequena aldeia de pescadores que foi encoberta pelas dunas ao longo de míseros 6 anos, na década de 80. Assim, a Nova Tatajuba foi reconstruída na outra margem do rio, a 25 km de Jericoacoara.

Nem é preciso falar que além de belíssimas dunas, lagoas de águas claras e mar calmo, é o melhor passeio partindo de Jericoacoara.

Este passeio foi uma aventura, pois o enfadonho-pacote que fiz pela CVC incluía um passeio à Lagoa Azul, mas, o que eu queria mesmo era conhecer Tatajuba.

Eu e minha amiga-companheira-de-viagem saímos à noite, na escuridão total, sem lanterna e afins, atrás de um bugueiro disponível para nos levar neste passeio que levaria o dia inteiro. Foi difícil, mas conseguimos “fechar” o passeio com o “sapinho”.

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Só é possível chegar ao vilarejo em bugues ou carros com tração 4x4. Até lá, passa-se por um parque de dunas, pela praia do Mangue Seco e também pelo o rio Guriú em pequenas embarcações para carros.

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O passeio é incrível, o bugue segue beirando o mar por praias longas e desertas. Vimos pescadores voltando do mar, puxando suas redes.

No caminho Mangue Seco e de balsa, empurrada com varas que leva um carro/bugue por vez atravessando o rio Guriú, se chega a Guriú.

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Assim chega-se a Tatajuba, com dunas por todos os lados.

Uma delas é a Duna Encantada, uma grande duna calcificada, onde conta-se pelos moradores locais que lá existe um navio soterrado, onde à noite ouvem-se os sons de piratas cantando.

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Após conhecer a velha Tatajuba, soterrada pelas dunas e depois a Nova Tatajuba, uma paradinha obrigatória é a lagoa da Torta: parada estratégica para sossegar as lombrigas e refrescar a “popança”.

A lagoa é formada por águas da chuva, e em época de chuvas, a lagoa chega a ter 18 quilômetros de extensão. Com redes dentro da lagoa que tocam a água, dando uma agradável sensação de frescor no bumbum. O charme do local!

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Uma barraquinha improvisada na beira da lagoa, cardápio pintado na parece, o peixe você escolhe quando o dono da barraca traz até a mesa em uma tábua as opções pré-pescadas, e ainda você escolhe se prefere frito ou na brasa. Para acompanhar: baião de três, mandioca frita e uma refrescante salada de tomate com cebolas.

Depois desse almoço maravilhoso, só mesmo uma daquelas redes de nylon coloridas armadas dentro da lagoa para descansar. Ou mesmo na sombra, na própria barraca que você traçou o almoço.

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Depois, fomos rumo ao Parque das Dunas, lá um ponto de parada obrigatória é a Duna do Funil. Esta duna é ideal para os aventureiros de esquibunda. É neste parque também que os bugueiros fazem diversos “malabarismos”, um presente para quem curte a famosa descida “com emoção”. Mas preste atenção, pois não é toda época do ano que é possível “com emoção”, não me pergunte por que, mas tem algo a ver com os ventos e as dunas.

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Lá, ouvi dizer que conhecendo o Parque das Dunas não é preciso ir para Lençóis Maranhenses, que é só maior! Não sei, ainda não conheço Lençóis, mas um dia eu conto a veracidade desta informação.

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Resumindo: Tatajuba é um passeio imperdível. Vá de bugue com emoção( se puder ) e tire muitas fotos.

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