2º dia a pé por Buenos Aires – Parte 1

Acorde cedo, tome um café reforçado, coloque um tênis confortável porque, hoje, você vai andar pra caramba!

Este roteiro vai começar da Plaza de Mayo. Uma sugestão, se roteiro anterior foi corrido e não deu tempo de ir ao Obelisco, comece por lá! De lá você poderá pegar a Av. Roque S. Peña para chegar a Plaza de Mayo.

A Plaza de Mayo, antes Plaza Mayor teve sua segunda fundação em 1850 por Juan de Garay. Em 1810, foi cenário da Revolução de Maio, início da independência argentina e onde realizaram-se as juras da declaração da independência em 1816 e da Constituição Nacional, em 1860.

 

É nesta praça que está a Casa Rosada, ou Casa do Governo, onde fica a presidenta da Argentina. Momento histórico: A partir de 1810, foi levantada a sede do Governo Nacional, mas o edifício atual foi terminado apenas em 1884. O presidente Sarmiento, 1868 - 1874, foi quem decidiu pintar de Rosado a Casa de Governo, uma referência à conciliação política já que as cores dos partidos rivais no século 19 eram branca e vermelha. Mas reza a história que a cor da “Casa de Gobierno” é mistura de cal e sangue de boi – usada para impermeabilizar as paredes.

Em frente a praça, entre a Rivadavi e San Martín, está a Catedral Metropolitana. Foi a primeira catedral de Buenos Aires e foi construída em 1622. Depois de um século e meio de obras, foi terminada em 1822. Seu interior é lindo, com quadros e esculturas, principalmente de artistas italianos. Lá dentro, está o mausoléu com o que sobrou do General Jose de San Martín, herói da independência. Se chegar bem cedo na praça, poderá presenciar a guarda com seus uniformes impecáveis marchando sincronizadamente até o mausoléu, onde 2 ficam lá estáticos!

Na Av. de Mayo, nr 525, há o edifício que abriga o poder executivo e foi construído entre 1891 e 1902. Lá também os guardinhas pomposos cuidando da porta!

Veja também:
1º dia a pé por Buenos Aires – Parte 1
1º dia a pé por Buenos Aires – Parte 2
2º dia a pé por Buenos Aires – Parte 2
2º dia a pé por Buenos Aires – Parte 3

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